Você vai escutar algumas vezes durante a gravidez: “aproveita pra dormir porque quando nascer…”. Ou: “quando nascer você nunca mais vai dormir por oito horas seguidas”. Sim, tuuudo verdade! Mas não se apavore, pois a natureza é tão perfeita que você vai descobrir uma força suprema e a capacidade de lidar com o dia a dia mesmo sem dormir bem e por várias horas seguidas!
E, quando teu filho nascer, mais do que descobrir a força que existe dentre você, irá encontrar uma paciência quase que de buda e uma desenvoltura para lidar com certos estigmas e pensamentos ‘machistas’.
Quando teu filho nascer, não precisa encarar a fortona o tempo inteiro, você pode gritar, esbravejar e se revoltar, mesmo que seja interpretada como uma reação típica de tpm ou uma insanidade momentânea por conta da queda brusca dos hormônios.
Quando teu filho nascer, se você por acaso quiser cobri-lo por várias camadas de roupa com receio de que sinta frio mesmo que o sol brilhe lá fora, o máximo que vai acontecer é você ter que tirar algumas peças logo em seguida. Então, deixe te olharem torto como se você, em vez de ter saído da maternidade pra casa, deveria ter ido direto pro manicômio. Tudo passa…
Quando teu filho nascer, pode incorporar a Loka do alcóol, pois, do contrário, vc corre o grande risco de sofrer depois porque o baby pegou um resfriado, gripe ou bronquilote (seríssimo isso!) e aquele misto de peso na consciência de não ter protegido o seu filho e cansaço por acumular noites mal dormidas vai te acometer.
Quando teu filho nascer, deixa as opiniões alheias de lado e filtre apenas o que te faz sentido, pois, senão, ficará totalmente confusa. Quando teu filho nascer, antes de tudo, vai na sua intuição. Aquela máxima de que “nasce um filho, nasce uma mãe” não existe à toa.
Quando teu filho nascer, aproveite a nova mulher, mais confiante, forte, guerreira, que passará a ocupar o lugar de uma persona passageira prestes a despontar para uma (nova) vida.
Obrigada Fernanda pela dedicatória. Demorei um pouco de tempo para responder. Pois então quando a minha filha nasceu senti esse turbilhão de emoção que você disse. Quando me deparei com a quela pequenina em meus braços que chorava, chorava e chorava. Estava me sentindo incapaz pois nada que fazia ela se acalmava as vezes por um período curto sim mas voltava tudo de novo, após 72 horas de nascida ela ainda não tinha dormido e nós também não. Aí veio outro sentimento do medo da angústia de não entender o que está acontecendo com nossa pequena. Nesse meio tempo veio as opiniões das pessoas é claro que elas só queriam ajudar mais estavam todas erradas. Resolvemos então ir para o pronto atendimento do hospital assumindo o risco pois sabíamos que ela era muito pequena e o ambiente trazia junto muitas doenças. De madrugada fomos atendido por um médico que relatamos tudo isso que estava passando que ela estava muito irritada,não dormiu desde de que nasceu e o médico examinou e disse que era normal ( pensando que nós estamos exagerado) após aquela opinião que parecia segura fomos em bora para casa por algum motivo ela dormiu por algumas horas acho que pode ser o balanço do carro. Então ao amanhecer veio a febre e o sentimento de desespero veio junto com ela, meu esposo ligou para o pediatra dela que orientou a dar um banho e diminuir a quantidade de roupas se não abaixase a febre era para voltar no pronto atendimento. E foi o que aconteceu. Outra médica atendeu relatamos o fato mas àquela febre tinha passado não sei como é novamente parecia que nós estamos mentindo. Foi quando a dr resolveu examinar ela w tinha sangue na fralda nossa ficamos enlouquecidos porém foi por causa do sangue que veio enfim os exames de urina e sangue. Ficamos nesse pronto atendimento umas 8 horas seguidas tentando colher a urina eu havia perguntado para médica se Tavares normal pois já fazia 5 horas e nada dela fazer xixi.Ela disse que era assim mesmo. Nesse período todo tentei amamentar e ela não queria agora ela estava exausta queria dormir, lágrimas escorria em meu rosto e de meu esposo todos viram tamanho desespero e” foi uma barra ” nesse momento passado 8 horas ali exaustos minha cessaria já nem lembrava mais parecia que ela tinha nascido de parto normal. Resolvemos voltar para casa pois não tinha o que fazer só no outro dia e que ela poderia tentar de novo fazer o exame. Pois os coletores são muito agressivos para pele do bebê. Pensei que não tinha mais forças queria ficar com ela em meus braços mas meu corpo não estava aguentando mas, minha cunhada decidiu ficar com ela para ver se pelo menos por uma hora nós dormísemos. No dia seguinte já era o quinto dia de vida dela voltamos para tentar fazer o exame,( nesse meio tempo esqueci de dizer que o pediatra dela havia ligado para saber como que ela estava. E assim que ficasse pronto o exame levasse ela para ele ver) duas horas depois conseguimos colher nuca fiquei tão feliz por um xixi. Passando mas duas horas levamos o resultado é ela para ele ver. Veio o diagnóstico uma infecção urinária uma desidratação e a primeira internação, digo a primeira pois a médica que pediu o exame não pediu com cultura e sendo assim não era um exame de um diagnóstico preciso, pois o médico precisa ter certeza para entrar com a medicação, teria que refazer o exame de novo disse a ele que foi difíci para ela urinar ele disse que era por causa da desidratação. Enfim um dia internda para hidratar com comprimento (leite nan) e refazer o exame de urina agora com cultura detalhes que era para médica ter pedido isso né. O resultado veio após 5 dias só precisamos levar o exame para ele se estivesse algo errado ele iria ligar para retornamos e assim foi ligou na hora do almoço nem tinha almoçado e voltamos de novo para o hospital e veio a segunda internação o dr queria ter certeza pois ela era pequena demais para entrar com fortes remédio e lá veio outro exame e nada dela fazer xixi acabou o tempo do exame parece uma coisa ela fez xixi com a fralda aberta aí eu vi o quanto ela sentiu dor e porque de toda aquela irritação todos esses dias falei imediatamente para o médico e ficamos no hospital durante 10 dias para tomar a medicação na veia onde foi uma sequência de exames de sangue e de furos para trocar de veia foi de dar do. Não podia chorar pois corria o risco do meu leite secar, não podia entrar em desespero mesmo após 12 agulhadas e nada de conseguir um acesso para medicação mas graças a Deus hoje choro de felicidade ela está muito bem já passou por vários exames e todos com resultados ótimos. Hoje com 2 meses e meio dança sorri e é nossa alegria nossa vida. Então deixo aqui meu depoimento Fernanda quando minha filha nasceu tive que ser uma gigante enfrentar barreiras que nunca desejo a ninguém, mas para as mães de primeira viagem deixo uma dica siga o seu coração ele sim vai te dizer se realmente tem algo de errado e o que você deverá fazer. Beijos saudades amiga lindo texto admiro muito seu trabalho
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