A arma da linguagem corporal

Com o passar dos anos venho aprendendo uma questão que considero importante pra vida pessoal e profissional: a linguagem corporal. Realmente, trabalhar alguns gestos e manias é desafiador e eliminá-los pode ser o segredo para uma vida leve e plena que pode trazer bons frutos! Eu, por exemplo, sou mega tímida e tenho algumas manias que definitivamente não são legais, que tenho certeza que já me fizeram perder oportunidades de emprego, por exemplo. Por essas e por outras acredito naquela máxima de que ‘a primeira impressão é a que fica’. Pois a linguagem do nosso corpo é como nosso cartão de visita e muitas vezes antes de abrirmos a boca para dizermos algo a alguém ou em público já chegaram a alguma conclusão ao nosso respeito. Portanto, minha gente, vamos nos desapegar dos nossos vícios na comunicação corporal, mas, antes, é claro, perceber, o que nos nossos sinais nos prejudica. Uma boa dica é conversar em frente à câmera ou espelho antes de uma entrevista. Vou listar algumas dicas que acho relevante ressaltarmos na linguagem corporal e umas não legais 😉

Pontos positivos 

  • Uma boa postura sempre traz credibilidade
  • Contato visual constante transmite segurança
  • Numa apresentação em público olhe para os quatro cantos do lugar onde estiver, assim dá a impressão de que está segura (mesmo que não esteja)

Pontos negativos 

  • Não desvie o olhar quando estiver conversando com alguém, isso é péssimo, tente olhar sempre nos olhos
  • Não fique mexendo toda hora no cabelo, além de ser deselegante, se estiver sentado à mesa é nojento e pode transmitir sensação de insegurança
  • Lembre-se de uma boa postura, por isso, não cruze os braços e não fique inclinado demais, pode parecer desinteresse na conversa e/ou pessoa

 

Um dica master, hiper, mega legal é esse TED de Amy Cuddy, com certeza vai ajudar a adotar algumas estratégias para melhorar a linguagem coporal :)))

 

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Mãe em tempos de crise

Sempre idealizei ser mãe beirando os 30 e já com uma carreira estável, com meu carro, minha casa, com a minha vida financeira conquistada. Mas a realidade muitas vezes foge do que planejamos. Aos 28 anos, desempregada e sem perspectiva na minha profissão de jornalista (que vive uma crise constante por conta, sobretudo, da era digital), num país no auge da sua crise, eu engravidei. Claro que do início ao fim da gravidez eu me via perguntando: “como vou sustentar esse bebê?”. Pois desde muito cedo adquiri minha independência e, agora, tanto eu quanto minha filha estamos a mercê de uma terceira pessoa, o meu marido. A gente da geração “y” tem muito disso de buscar pela independência, querer se dedicar ao mercado de trabalho, é um inconsciente coletivo dessa geração no qual, sinceramente, me orgulho  disso.

Bom, daí, com o passar do tempo, as coisas foram se amenizando, naturalmente. No nascimento da Helena, acompanhado de um conjunto de inseguranças e emoções, veio outro pensamento: logo, logo estarei empregada novamente e tudo se encaixará. Não, na verdade não foi assim. Depois de um tempo longe do mercado de trabalho me dedicando à gravidez e, em meio à crise, notei que EU tinha que mudar de foco e me reinventar. E essa é a minha dica para quem viveu ou vive a mesma situação que eu. Reinvente-se. Coloque aquela projeto que está no papel (ou na cabeça) em prática. Mesmo que a princípio não te dê nenhum retorno financeiro, mas você estará ocupando seu tempo e, automaticamente, atraindo boas energias. Ser mãe em tempo de crise tem seus desafios. Assim como toda mulher, você quer proporcionar ‘coisas’ ao seu filho. Mas pra tudo dá-se um jeito e é possível arranjar maneiras de gastar menos com o baby, por exemplo, nas pomadas antiassaduras, fraldas e outros produtos de higiene. Com o tempo você vai aprender ‘truques’ para enconomizar de um lado para poder usufruir de outro, como comprar alguns mimos para você e o pequeno. 😉