É impressão minha ou estamos vivendo em um tempo de dizer “sim” para tudo o tempo todo? Será que tem a ver com a necessidade de autoafirmação desencadeada pelo uso exacerbado das redes sociais na qual precisamos “provar” o tempo todo que somos extremamente ocupados? Ou, talvez, ao mesmo tempo em que as pessoas estão cada vez mais reclusas em seus celulares elas também estão mais carentes e necessitam de mais afeto e contato com os outros? Muitos questionamentos vêem à cabeça quando eu paro e começo refletir sobre o impacto do uso do celular, que certamente traz muitos benefícios. Mas, voltando ao assunto inicial, percebo que com esse caos todo digital o “sim” se tornou corriqueiro, e o não, desapercebido. Mas já parou pra pensar que toda vez que você diz SIM para alguém ou uma situação você está dizendo NÃO a você mesma? Então quer dizer que nós estamos nos deixando cada vez mais de lado pra viver no piloto automático? E qual valor passaremos aos nossos filhos nesse sentido? A internet nos faz repensar a forma de educá-los. Os tempos dos meus pais, avós eram outros. Hoje, a atenção da mãe e do pai com os filhos é diferente. E a digitalização, somada às novas tecnologias, faz a gente não só refletir, mas tomar posturas que nossos antecessores “se pá” nem imaginavam.
Mas, e aí, como ficam as nossas vontades e necessidades? Elas precisam ser colocadas em cheque all the time em detrimento ao sim para tudo? Ponderação também cabe nessa hora. Não em excesso pode te tornar uma pessoa isolada, metida, e ainda, mesmo diante do colapso humano-digital, precisamos e sempre iremos precisar do outro, é da nossa natureza, e quem seja sempre assim.
Fazendo um retrospecto da minha vida desde o nascimento da Helena pensei em escrever esse post. Por um tempo, aliás, por um bom tempinho, me deixei um pouco de lado para vestir completamente a carapuça de mãe. A chegada de um bebê desequilibra o ambiente, muda a nossa rotina, transforma tudo. É normal e completamente natural não conseguirmos dar conta de tudo, embora muitas vezes a gente não reconheça isso e nos engane achando que somos fortes o suficiente para exercer todos os papeis.
Quando eu digo me deixar de lado me refiro a ir ao cabeleireiro, a sair, praticar um esporte, por exemplo. Aos poucos, a nova rotina vai entrando nos eixos, e a gente começa a se conectar de novo com a nossa outra “faceta”. E apesar de cada um ter o seu tempo, acho que vale muito fazer o esforço para nunca nos esquecermos de nós em primeiro lugar.
Com base nessa minha experiência, vou listar algumas coisas que podem te ajudar e não se esquecer de você 😀
– Faça uma atividade que vai te fazer relaxar;
– Nós mulheres costumamos valorizar os cabelos, por isso, cuide deles, esteja sempre com eles do jeito que te faça se sentir bem e bonita;
– Lei seus livros prediletos, uma forma de fazer viajar sem sair do lugar hahaha;
– Saia com as amigas que seja uma vez por semana ou mês;
– Divida o cuidado do seu filho com pessoas da família, amigos e o pai.
Em tempos de Instagram em que a comparação acontece 24 horas por dia é comum a gente querer, mesmo que inconscientemente, viver a vida dos outros. Mas nos esquecemos que cada pessoa tem um mundo pessoal e desconhecido dentro dela. Suas experiências de vida, valores e expectativas são diferentes. Deixar de se ludibriar com a vida do colega do outro lado do celular e viver a nossa realidade é um trabalho contínuo em meio a esse ecossistema virtual maluco. Pensando nisso, montei essa lista. Me conta o que acharam, vai.
Encontre os porquês. Tudo tem que existir um porquê e muitas as vezes a gente não questiona as coisas. Por que estamos sentindo de determinada maneira? Por que queremos fazer tal viagem? Qual o padrão que uso como referência para julgar a mim mesmo e aos que me cercam? Em alguns casos, a resposta pode demorar a vir, mas quanto mais levar tempo, mais consistente e precisa será a resposta.
Se distancie das “telas” no fim de semana. Deixa o celular longe e, no máximo, atenda as ligações. Nada de rede social e nem Netflix. Aproveita a casa, vá ao parque, curta as coisas simples e analise depois o que repercutiu na sua mente e quais foram as ideias.
Observe a sua respiração, se ela está curta ou se está te atrapalhando para falar.
Faça alguma causa nobre que vai te trazer o sentimento de felicidade por ajudar o próximo, como visitar uma entidade e fazer doações.
Se observe antes de se desculpar por tudo. Veja se realmente cabe uma desculpa ali ou se é exagero ou encanação sua.
Leia um livro se realmente você quiserlê-lo e não porquê o mundo todo está falando dele. Pergunte-se: esse livro realmente é interessante para mim?
Dê importância às coisas boas e deixe as ruins de lado. Quanto mais você falar dos problemas, maiores eles se tornarão. Então, enaltece as notícias que trazem boas sensações.
Por fim, veja coisas que te façam rir de doer a barriga.
Muito se fala no lado bom da maternidade, o quanto é lindo ser mãe e ter alguém para chamar de filho, cuidar e amar. Mas esse papel de extrema responsabilidade também tem o seu lado obscuro. Precisamos falar mais dele e desromantizar a vida materna. Há muito tempo venho pensando em falar desse assunto, mas não sabia como e quando, até que senti que chegou a hora. A dúvida de falar disso era pelo simples medo de ser julgada ou mal interpretada, pois hoje estamos mais sujeitos à isso hoje em dia e dependendo de como nos expomos a probabilidade disso acontecer é grande. Mas acho que se falarmos do lado dolorido da maternidade podemos, quem sabe, ajudar de alguma forma quem acabou de se tornar mãe.
Quando engravidei, os primeiros sentimentos foram de medo e insegurança. Graças ao acompanhamento excelente que tive durante o pré-natal, consegui trabalhar estas questões em mim, que são comuns em muitas mulheres quando se deparam com a notícia de que serão mães. Com o tempo, o medo e a insegurança deram lugar à ansiedade: a vontade de ter minha filha nos braços, de cuidar dela e vivenciar tudo que a maternidade permite só foi aumentando a ponto de hoje eu achar que poderia ter aproveitado mais o nove meses de gestação. Até situações como trocar a primeira fralda de cocô, segurar a neném pela primeira vez no braço eu aguardava ansiosamente. Pois bem, eis que finalmente Helena nasce. A primeira noite na maternidade eu literalmente vi o dia amanhecer. E não foi por causa das demandas da neném, que mal se mexia e fazia barulhos, pois a natureza é tão incrível que até para a vida intrauterina nós somos preparados aos poucos e nessa fase recém-nascida ela se despertava aos poucos para o mundo aqui fora.
Lembro da minha mãe preocupada ao me ver com os olhos estatelados durante a noite inteira. Ali mesmo no hospital eu tive umas oscilações desde achar que tinham trocado minha filha durante alguns exames até achar que a minha mãe estava completamente fora da casinha. Cheguei a pensar que eu ia morrer ao ver minha filha sendo segurada pelos avós durante o banho. Passei a duvidar até que a Helena não estava sendo bem cuidada pela minha mãe, que cuidou de quatro filhos e que é PHD em dar banho, pôr para arrotar e fazer dormir. Mas ela foi uma mulher e ser humano incrível! Com muita empatia e sabedoria abstraiu os meus comentários, dedicando-se à neta com todo amor e carinho. Tive crises de choro do nada várias vezes. Muitas, escondidas. Como eu podia falar o que estava acontecendo comigo se não entedia direito?
Alguns meses se passaram e numa tarde enquanto almoçava me deparei com a série de documentários O Começo da Vida (aliás, recomendo para quem não viu ainda). Os episódios, com declarações de pais, educadores, psicoterapeutas, me serviram como uma luz. Me identifiquei com relatos de várias mães e isso me ajudou a me libertar de algumas dores que eu mal podia entender o porquê elas estavam dentro de mim, algo mais complexo do que imaginava. Era muito mais profundo do que insegurança ou medo, era também algo biológico (lembrando que os hormônios de uma grávida estão no alto e quando acontece o parte eles despencam drasticamente). E não parava por aí. Há evidências e os médicos afirmam que a nossa experiência materna e traços da nossa personalidade estão associados ao que vivemos no útero das nossas mães. E mais: ao que nossas mães viveram no útero de nossas avós também. Com o tempo, acho que fui me cobrando menos, entendo os meus limites e aprendendo com a nova vida. Os hormônios também foram se ajustando. Lia muito, conversava com minha mãe e irmãs e, embora não fazia terapia nessa época, acredito que teria me ajudado muito.
Foi assistindo a esse documentário que eu descobri a expressão ‘baby blues’, que são emoções ocasionadas pela queda dos hormônios, oscilando entre tristeza e melancolia. Segundo a American Pregnancy Association, entre 70% a 80% das mães experimentam algum tipo de sentimento negativo ou mudança de humor após o nascimento do bebê. Normalmente, os sintomas do baby blues começam nos primeiros dois a três dias após o nascimento do bebê e pode durar até duas semanas.
Uma reportagem recente no UOL aponta o aumento de mulheres com depressão após o parto na Rússia. A matéria reforça a importância de tratar o assunto com mais cautela não só naquele país mas no mundo. Para isso, a família e a sociedade devem estar preparados para receber a mulher que acabou de se tornar mãe. Dar acolhimento é tudo de que nós precisamos para lidarmos com a nova rotina.
Bora falar de batom, que eu amooo! Gente, eu tenho uma queda muito por forte por esse item de maquiagem, e os puxados para tons escuros são os que mais me agradam. Vermelho então, aff, eu sou literalmente viciada. Já repararam que qualquer mulher fica linda com batom vermelho? Se ainda não, começam a prestar atenção, tá pra nascer cor de batom mais universal do que o vermelho.
Imagem de Claire Jones-Hughes por Pixabay
Pensando nisso, falei com minha amiga maquiadora, Mari Fernandes, para nos dar umas diquinhas de quais tons de vermelho ficam mais harmônicos com cada subtom ou temperatura de pele.
Subtom é basicamente a cor de fundo da pele (quente, frio ou neutro) e vem depois da cor predominante (tons claro, médio ou escuro).
Para identificar qual seu subtom de pele basta observar as veias do antebraço. Se elas forem num tom mais azul indo para o roxo, a pele é fria. Se forem mais esverdeadas e amareladas, com certeza ela é quente. E se não conseguir identificar, é possível que tenha as duas cores, ou seja, é neutra.
As cores frias são tons azulados e rosados. Já os tons quentes são mais amarelados e alaranjados, enquanto que as cores neutras são uma mistura de uma cor quente com outra fria, como tons como cinzas, beges, marrons e verdes.
Agora bora pro que interessa? Vejam aqui quais tons de vermelho combinam com o seu subtom de pele.
Neutro a frio: os tons de vermelho fechados como as nuances de bordô e os que possuem um fundo marrom são um ótimo caminho para se jogar no bocão vermelho!
batom Lip Matte 22, da Latika;
Vermelho Veludo Vermelhou, da Quem Disse Berenice;
Glam Matefix Vermelho, da Eudora;
Color Sensational 313 Santa Dose, da Maybelline.
Quente: os vermelhos mais abertos caem super bem para aquelas com peles de temperatura quente. Arrasem nesses aqui que não tem erro, migas.
Make B., batom mate Red Carpet, O Boticário;
Líquido Matte Vermelho Raíz, da Quem Disse Berenice;
Ruby Woo, da Mac.
*Mari é maquiadora e designer de sobrancelhas há quatro anos, com formação pelo Instituto Embelleze 2016. Foi instrutora do curso de automaquiagem e maquiagem profissional em Sumaré, SP. Seu contato é o mariphd@gmail.com
E aí, curtiram? Então bora mergulhar no vermelhão sem medo 😀
Gentem, esse post vai para as gravidinhas de plantão lindas, maravilhosas. Não tem nenhum segredo daqueles que custam o olho da cara, mas, dentre as dicas de produtos que eu darei logo abaixo, alguma pode ser novidade pra você e mostrar que é essencial ter na sua lista de produtos importantes durante a gestação.
1- Protetor solar: use e abuse desse item indispensável a vida inteira, principalmente na gestação. Passe o dia inteiro no rosto e nos braços também, e principalmente à noite, pois as luzes (inclusive TV e computador) tem raios maléficos UVA e UVB e não queira arriscar a ficar com o rosto efeito borboleta, com uma mancha tipo duas asas do lado do nariz. Na gestação o surgimento de manchas na pele acontece com mais facilidade por causa do intenso estímulo hormonal que acontece nessa fase. Por isso, cuidado redobrado com a pele é regra. Se você é daquelas esquecidas, vale colocar lembretes pela casa e na geladeira, pois é importante repetir as camadas.
2- Óleo natural de amêndoas doces: o segredo para evitar estrias! E o melhor, não vai te deixar pobre, porque, vamos combinar que o que tem de hidrante nas farmácias com um precinho salgado para grávidas se vendendo com superes poderes para evitar estria não é brinquedo. Então, amiga, vai por mim, esse ólinho aqui promete te deixar bem feliz. Mas tem que se besuntar a ponto de se você cair na areia virar uma grávida à milanesa. E passe pelo menos 3 vezes ao dia no corpo inteiro, inclusive na barriga, seios, quadril e braços.
3- Água termal: água, água, água, de todas a maneiras, de dentro pra fora e de fora pra dentro. Vai manter sua cútis viçosa e hidratada.
4- Ômega três ou óleo de peixe: muito provável que seu médico indica cápsulas de ômega três ou então peça para ele. E você pode incluir na dieta alimentos ricos em ômega três como castanhas e peixes. Essa propriedade tem muitos benefícios, entre eles, ajuda na criação da placenta e nas funções visuais e cognitivas do bebê. E ajuda na saúde dos seus cabelos e unhas.
5- Hidratante labial com FPS: a saúde dos seus lábios agradece. Não esqueça deles, que, aliás, também podem sentir os efeitos do sol.
“Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
– mistério profundo –
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.”