Conhecer a yoga e praticá-la foi uma das melhores e mais importantes decisões que tomei para minha vida! Yoga, que significa união, do corpo e da alma, do microcosmo e do macrocosmo, transformou a minha vida e acredito que essa prática se transformará ainda mais ao longo do tempo.

Embora eu esteja sem praticar, enfim, me perdi um pouco no meio do caminho e não posso dizer que parei de praticar por falta de tempo ou dinheiro. Pois hoje você consegue fazer aulas de graça pela internet (já fiz muito!) e dá sempre para acordar mais cedo. Mas ocorre que enjoei um pouco de meditação online e quero voltar a fazer presencial, no entanto, para isso, é necessário tempo e dinheiro, coisas que no momento da minha vida estão escassos, mas logo se ajeitarão.
Neste último final de semana fiz iniciação em Kriya Yoga, uma prática de meditação científica baseada no controle da respiração e da concentração dos chacras. “Kri” significa todas as atividades diárias e “ya” divindade. Essa linhagem, é uma das mais antigas de meditação e tem por objetivo remover sofrimentos físicos e mentais atingindo a autorrealização.
A prática é tocada nos chacras, que são centros energéticos. Com o tempo (tenho feito todos os dias), os órgãos dos sentidos são purificados e recebem ou dissipam energia. Segundo Kriya Yoga, a respiração é a alma, e sem a respiração não há vida, portanto, não existe corpo sem alma. Complementando, a linhagem se concentra em três qualidades de vidas durante a meditação: luz divina, som divino e pulsação divina.
A iniciação em Kriya Yoga durou dois dias, sábado e domingo. No primeiro dia teve a iniciação de fato e depois iniciamos a prática até domingo no final da tarde. Eles pediram para levar 5 flores e 5 frutas. Esqueci as flores, porém levei mais frutas do que deveria, levei duas mangas, uma caixa de uva e outra de peras.
Cedi 5 peras para uma pessoa que não havia levado frutas. Um dos voluntários até se emocionou com o meu certo exagero em levar tantas frutas. Em contrapartida, me doaram um vaso com flores para representar as cincos flores. Tanto as flores quanto as frutas oferecemos para o altar onde fica a imagem dos oito mestres. As flores significam a pureza de uma criança, a beleza interior do nosso ser, a doçura de se levar uma vida, a sua macieza (não machuca ninguém). Já as frutas dizem respeito aos carmas negativos, pois estamos entregando nossos carmas negativos aos mestres.
Com amor, Fernanda D’Angelo