Como consumir conteúdos em tempos de pandemia

A crise mundial causada pela Covid-19 mostra, entre outras coisas, que não temos controle quase nem dos nossos pensamentos, que dirá das notícias e dos conteúdos que invadem nossos celulares.

Denominada “infodemia”, a enxurrada de informações que chega em whatsapp, instagram, twitter, facebook pode esgotar a gente nesse olho do furacão em que estamos vivendo e tentar acompanhar todos os dados que saem a cada minuto é pedir pra ser massacrado dentro dele.

Não precisamos ficar alienados do que acontece, mas penso que chegamos num momento em que decidimos como consumir e processar todas as informações densas que chegam até a gente. Conversei como Alceu Martins, mestre e doutorando pelo programa de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em psicoterapia comportamental, para falar sobre como podemos absorver as notícias sem pirar.

1// ACESSE AS FONTES DE NOTÍCIAS POR UM TEMPO LIMITADO

“Tendo em vista que o consumo de informação é importante para que possamos tomar as decisões mais apropriadas para nossas vidas, ainda mais em um momento de grande instabilidade sanitária, política e econômica, é fundamental para a manutenção da saúde mental, principalmente, para evitar crises de ansiedade, a escolha do consumo da informação em somente um período do dia.”, diz o especialista.

2// FAÇA UMA “TRIAGEM” DO QUE CONSUMIR

De acordo com Alceu Martins, pessoas que sempre trazem notícias ruins, o pronunciamento de autoridades e a vinheta do plantão de notícias podem desencadear no organismo reações parecidas com aquelas provocadas pelo medo, ou seja, a famosa ansiedade. “O contato contínuo com esses estímulos que sinalizam ‘ameaças’ é muito danoso para a saúde mental. Podem resultar em crises de pânico, em rituais de checagem, compulsões, abuso de drogas, insônia, variações de peso, variações de humor como tristeza e irritabilidade.”, observa Alceu.

3// NÃO PRECISA SE ISOLAR DO MUNDO

Uma coisa é fato, a internet tem contribuído para não nos isolarmos de vez. E vamos combinar que é um benefício já que somos os “seres mais gregários e sociais que existem no planeta”? Por ser um instrumento de socialização, a internet tem nos ajudado a suprir a falta do contato físico em certo ponto. Portanto, não precisa sair deletando suas redes sociais e aproveita a vantagem que a tecnologia nos oferece em tempos de reclusão. Já imaginou como deve ter sido muito mais difícil para as pessoas seguir o isolamento em outras crises sanitárias como a gripe espanhola, no início do século XX, ou a peste negra, que devastou a Europa no século 14, ou a cólera em 1817?

4// MODIFIQUE O ÂNGULO DO SEU OLHAR

É difícil controlar nossos impulsos e sentimentos nesse período de tanta instabilidade e perdas, mas precisamos ter esperanças de que dias mais calmos virão. Talvez este seja o momento certo para direcionarmos o nosso olhar para outras coisas para além das notícias entristecedoras. Por exemplo, se voltar para as artes que, aliás, nunca se tornaram tão acessíveis como nos últimos tempos. Lives e podcasts enriquecedoras também são um bom caminho. Sorte e proteção! Bjs

 

 

 

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Mãe resiliente em tempos de pandemia

Imagem Unsplash

Na quarentena existe uma mãe, existe uma mãe na quarentena, e com a maior força do mundo. Ela levanta para arregaçar as mangas mesmo tendo feito hora extra durante a madrugada, organiza a desordem mesmo querendo nela se debruçar, ela se reinventa nas brincadeiras, na comida, na historinha.

É uma mãe que dribla a angústia preocupada em não transferir o sentimento pra filha, limitada entre as paredes sem poder correr feito uma criança livre. Que faz a coisa certa mesmo não tendo certeza o que é a coisa certa. Existe uma mãe que se culpa, mas que também tenta se aceitar, e repetidas vezes se culpa e se aceita.

Ela checa se a porta está trancada pelo menos três vezes no dia com a sensação de que o vírus chegará na casa a qualquer momento. Vence com brio a rotina, cumprindo mil e uma tarefas, mas sempre vai dormir com alguma coisa por fazer. Na quarentena tem uma mãe resistente, mas que derrapa no limbo dos números que entristecem o mundo.

E quando o bem-estar e a felicidade da outra pessoa sob suas asas são colocados em xeque ela resgata suas forças da onde nem sabe de vêm e faz brotar em segundos sorrisos que brilham e abraços que aquecem. Ela até evita acompanhar as notícias antes de encerrar o dia e mesmo assim sente disritmia e é atingida pela insônia. Fica em silêncio, medita, escuta podcast, cozinha, come, faxina, tenta fazer o mínimo de exercício nessa altura do campeonato, lê, assiste desenho.

Se sente perdida, preocupada, angustiada, com medo. E mesmo vivendo os dias mais intensos da sua vida ela sempre vai ter em mente que cair e não se levantar é uma opção nula porque existe uma causa maior que nutre essa força: o amor mais profundo e eterno.

Mãe, desejo que você se lembre da sua capacidade nata de recriar situações, de repensar no almoço, de planejar o dia, de lidar com imprevistos e de pensar no próximo com carinho. Em meio a um momento tenso de transformação, mentalizo que os padrões sejam dissolvidos pelo ralo de uma vez por todas. Assim, que cada uma viva a experiência do maternar à sua maneira.

Mas para isso é preciso se reconhecer no espelho. Então desejo que seja amiga dele, que se ame e se carregue no colo. Lembre-se: se você escolheu ser mãe, não optou por desistir e tampouco deixar de se doar em “tempos de cólera”. Estremeça para se solidificar. Ame para transformar. E já que nossos filhos um dia criarão asas e por isso são outra prova viva de que nada é estático e tudo transmuta, viva esse furacão da impermanência das coisas.

Parabéns a todas as mães que superam seus limites diários com muita coragem nessa fase de tantos turbilhões. Você pode até reconhecer suas falhas, mas não deixe de se abraçar e se perdoar.

 

Meus dias de quarentena com minha filha: se perdoar e se transformar é fundamental

Era mais um dia de confinamento. Acordar positiva em prol de uma luta maior, o fim da disseminação da síndrome COVID-19, seria a primeira meta a cumprir. As demais eram parecidas com as de um dia normal: ler, tomar meu chá e olhar as tarefas do dia. A aula de yoga online se tornou um adendo na rotina de enclausuramento. Mas antes que eu terminasse essa “válvula de escape” Helena, minha filha, aparece na minha visão carregada de bichos de pelúcia e pedindo colo.

Como ela acordou mais cedo do que de costume, percebo a chance dela voltar a dormir. Não dou bobeira, vou com ela pro quarto até me sentir confortável para voltar ao meu refúgio espiritual. A segunda etapa do seu sono durou menos de uma hora, tempo útil para que eu voltasse pra dentro de mim antes de dar start às obrigações entre mãe, dona de casa e profissional.

Pensando aqui comigo, não sei onde eu estava com a cabeça quando achava que ia conseguir turbinar meu currículo com 500 cursos na internet disponíveis com apenas um apertar de botão, sem precisar de muitos esforços financeiros inclusive, já que grande parte deles é de graça. Mas, sinceramente, já me dou por satisfeita conseguir concluir dois deles que, com muita empolgação, fiz a inscrição.

Os dias com a Helena em casa sem pôr o nariz para fora tem sido intensos. A gente brinca, briga, se abraça, dança, ri, chora e dorme agarradinha.

E por mais que eu acorde achando que tudo vai ser diferente, que vou saber dominar minhas fraquezas e conseguir dar mais atenção a ela (pois sempre achamos que estamos em falta com nossos filhos) eis que esse esforço cai por terra em vários momentos.

Mesmo com uma rotina minimamente programada no meio de toda bagunça que acompanha um novo ritmo, lidar com notícias novas a todo instante é perceber um futuro cada vez mais opaco e estar certa de que a reprogramação acontecerá, sobretudo a da mente.

Penso aqui que se antes a maior parte da população como eu estava condicionada a viver pensando no futuro agora se vê obrigada a estar mais presente, seguindo um dia de cada vez como se, de fato, não houvesse amanhã. Aliás, essa aflição causada pela incerteza e o sofrimento coletivo de assistir pessoas passando necessidade e não ter sabão para lavar as mãos corrói qualquer ser humano que se encontra perdido na esteira dessa crise mundial.

Ficar confinada com uma criança que, à sua maneira, também sente isso tudo e não tem o mesmo entendimento como nós adultos pode abalar as emoções dos pais. Em doses bem homeopáticas, essa experiência pode ser parecida com a do resguardo no puerpério com a diferença de que, neste último caso, existe a previsão de um fim para o isolamento social, o que ameniza a possibilidade de um sofrimento.

Parar de olhar a panela no fogo pra fazer trança no cabelo da boneca pode ser o estopim para uma mãe preocupada e aflita com o presente e o futuro.

Diante das tragédias diárias que atingem o mundo ficar com o braço riscado de canetinha é nada, assim como a comida feita com carinho que é desprezada, só que tudo pode ser o fim para uma mãe à beira de um colapso nervoso. Ao mesmo tempo, seria até injusto esboçar qualquer insatisfação uma vez que há tanta gente em condições bem vulneráveis.

E de repente eu que sempre fiz de tudo para ser a minha melhor versão para a minha filha tenho mostrado, por várias vezes, o meu lado mais sombrio.

 

 

Como falar com os filhos sobre COVID-19

Imagem Albumarium

Queremos proteger nossos filhos e ajudá-los a entender o que anda acontecendo no mundo em torno do novo coronavírus. Pode ser confuso para eles perceber a importância de lavar as mãos várias vezes ao dia porque existe uma doença muito grave no ar e nas coisas que está deixando as pessoas muito doentes. Conversei com Lilian Leite Machado, psicóloga e psicoterapeuta de casal e família, para nos dar algumas dicas de como conversar com nossos pimpolhos sobre a pandemia.

1. EXPLICAÇÃO LÚDICA

A criatividade também funciona nessa hora de pânico. “Podemos dizer que há ‘bichinhos’ espalhados por todos os lados e que estão causando um grande estrago, deixando as pessoas doentes e que essa doença parece com gripe ou resfriado e pode levar as pessoas embora. Daí a necessidade da limpeza das mãozinhas, dos objetos à volta e de colocar os antebraços na frente da boca e do nariz ao espirrar ou tossir.”, explica Lilian.

2. CONVERSE DE FORMA ABERTA

Perguntar para a criança o que ela sabe sobre o novo coronavírus e conversar de forma tranquila sobre o tema, demonstrando segurança para que ela não fique assustada.

3. DISTRAÇÃO É A MELHOR COISA

Lilian explica que, em geral,  as crianças adoram estar na companhia dos pais, por isso, esse momento de confinamento possibilita aos adultos um tempo disponível para brincadeiras e se aproximar dos filhos. “Desenvolva atividades lúdicas como desenhos, pinturas, massinhas,  jogos de quebra-cabeça,  memória, adivinhação, tabuleiros”, reforça. Ela completa: “se tiver espaço,  brinque de esconde-esconde,  pega-pega, pular corda. Relembre brincadeiras da sua época de infância. Na internet é possível encontrar sugestões de como se divertir em casa. Leia historinhas. Invente. Pode ser bem divertido.”

4. SIGA SUA INTUIÇÃO

Isso vale pra tudo, inclusive quando se trata da crise em que estamos vivemos. “Leia” seu filho e note se ele quer falar sobre a situação do vírus ou se quer ficar mais quieto com relação ao assunto. “Se perceber que está inseguro e não quer falar sobre isso, tranquilize-o de modo que o espaço dele seja respeitado. E lembre sempre que nossa maior obrigação é protegê-los”, destaca Lilian.

5. LIGUE PARA A FAMÍLIA

“Faça ligações por vídeo para avós e tios para que a criança possa vê-los, conversar sobre outras coisas.”, diz Lilian. E, Olha, se tem uma coisa que aprendi com a maternidade é que tranqüilidade é fundamental para a criança se sentir segura.

Vocês têm utilizado outro recurso pra tratar do tema com as crianças e distraí-las? Compartilhem com agente.

 

 

Como se ajudar e ajudar o próximo em tempo de crise por Covid-19 (parte 2)

Imagem Unsplash

Durante a pandemia do coronavírus é normal a gente ficar com medo, ansiosa e preocupada. Toda essa avalanche de sentimentos pode atrapalhar na nossa organização em casa, não é por menos, a carga de adrenalina é grande, a nossa frequência cardíaca pode ficar até mais rápida e a cabeça entrar num ritmo frenético insano de pensamentos.

“A eminência de algo ruim ocorrer nos assombra, e difícil pensar que uma pessoa informada e sensata, nesse momento, não se sinta com medo. Estranho seria não sentir o temor diante de tudo que vemos e ouvimos nesse período de crise. O problema é que o receio e o medo podem dominar nossa mente e adoecer nosso cérebro”, explica Dr. Saulo Nader, neurologista do Albert Einstein e USP, em comunicado à imprensa.

O lado bom disso tudo, se é que existe lado bom na verdade, é que as pessoas estão se unindo para ajudar umas as outras de diferentes formas. Uma crise assim faz a gente lembrar do nosso lado mais bonito, o do cooperativismo.

Grupos de whatsapp nunca foram tão úteis. As pessoas estão compartilhando de tudo (fake news à parte nessa hora), desde livros, textos de incentivo, e piadas que no meio dessa bagunça fazem a gente se distrair. Na internet, cursos e aulas gratuitos estão sendo disponibilizados pelas mais diferentes comunidades. É hora de aproveitar todos esses recursos à nossa mão para garantir nossa lucidez e manter a tal percepção da realidade. Montei uma lista pra não pirar e ser feliz.

 – Coloque no papel tudo que tem pra fazer no dia na noite anterior

Com certeza isso vai te ajudar a ter a disciplina que precisa.

– Acorde uma hora ou duas horas antes de iniciar o trabalho

Assim você vai poder ler, meditar e até tomar seu café da manhã junto com os filhos, gato ou cachorro.

– Tire o pijama, pelo amor!

Não precisa se arrumar se não quiser, mas evite ir para frente do computador com a roupa que dormiu. O fato de vestir uma roupa confortável para trabalhar vai te fazer entrar no “modo trabalho”.

– Faça seu horário de almoço normalmente

Pare de uma a uma hora e meia para almoçar com calma, escovar os dentes e lavar a louça. Não é porque você está em casa que você tem que engolir a comida. A rotina tem que ser parecida com a que você faz quando está no escritório.

– Cuidado com pensamentos muito negativos e catastróficos

Mantenha o foco em se prevenir seguindo as recomendações da OMS, coloque em mente que isso tudo é passageiro e tente tirar lições desse momento de confinamento e crise.

– Se curta

Lide bem com a “solidão”. Vai ler aquele livro que anda parado na estante ou na tela do tablet ou do celular, assistir aquele clássico de que tanto gosta e te faz bem. Medite, movimento o corpo.

– Ofereça ajuda

Se coloque à disposição para cuidar dos filhos daquela amiga ou vizinha se elas tiverem que ir trabalhar. Fala pra tia mais de idade que você está à disposição se precisar. Faça compras de mercado online e ajude uma pessoa mais velha que não saiba usar essa tecnologia.

– Aproveite para crescer e se desenvolver

Cada hora que entro em uma rede social vejo anúncio de um curso novo, muitos deles são de graça. Hoje eu comecei um de marketing digital pela USP (clique aqui para ver). Já me cadastrei em outro da Faber-Castell que inclui aulas de ilustração e criação de personagens. Vou colocar aqui embaixo o link aqui de alguns cursos que encontrei.

Cursos gratuitos da Faber-Castell para se divertir com as crianças. Detalhe, o texto anunciava que eles iam até 19/04 na plataforma da empresa, mas consegui fazer o cadastro hoje:

https://is.gd/vWIeGh

Marketing digital, inbound marketing e Google Analytics estão entre os temas dessa relação. Aqui descobri o app de marketing digital Primer da Google que você aprende e treina o que já sabe no celular:

https://is.gd/a4ck2u

Tem também essa lista de cursos grátis compartilhados no grupo de jornalistas do Telegram

Harvard:

https://is.gd/XSd783

Insper:

https://is.gd/4KuW8q

FGV:

https://is.gd/DNOFBc

USP:

https://is.gd/llEBgu

Senai:

https://is.gd/yYtrTZ

Perestroika

https://www.perestroika.com.br/online/vailaefica/

 

E aí, o que achou? Se tiver alguma ideia para ajudar nessa quarentena, compartilha por aqui!

 

Como aproveitar melhor o tempo na quarentena por Covid-19 (parte 1 – tempo com os kids)

Sete da manhã. Me arrumo para trabalhar, faço meu chá e sento em frente ao computador. Minutos depois Helena acorda afoita querendo me contar o sonho que teve. Paro com um bom dia, escuto atenciosamente, volto a escrever até ela despertar de vez para que eu possa escovar seus dentes e preparar seu café da manhã. Parênteses: por mais que a gente se programe, tem dias que a criança desperta antes do horário de costume, assim como a gente, faz parte.

As horas em casa com ela têm sido movimentadas. A programação do trabalho é sim necessária, mas vai tentar colocar certas coisas na cabeça de uma criança de quatro anos que está radiante por ter a mãe ali sob seu campo de visão e contato em qualquer momento do dia?

Diante de tanta opacidade causada pela crise mundial com o coronavírus, mães e pais vivem numa toada de vários pratos sendo equilibrados, quem dirá então as mães solos, que são muitas por aí? #tamojunto !

Conciliar home office com administração da casa e tempo do filho não consumido na escola pode nos apavorar, mas é colocar em prática tudo que um dia a maternidade nos trouxe: planejar, criar, inventar, executar, respirar e recompor-se (por que não?).

O momento de reclusão é difícil, podemos ficar estressadas e mais ansiosas, porém essa pausa é mais que necessária para o mundo se regenerar. Daí a hora de fazer do limão uma limonada, concordam? Esse caos gera a oportunidade de repensarmos no caminho pelo qual estamos acostumadas a andar e se é preciso mudar a rota, na forma como utilizamos o nosso tempo e nos relacionamos, de refletir sobre o que realmente importa.

Pensando nesse contexto todo, fiz dois textos pra compartilhar com vocês, um sobre como aproveitar melhor o tempo em casa com os kids e outro listando como podemos organizar melhor os dias em casa de forma que não deixemos a produtividade cair e ainda aproveitar todos os recursos para novos conhecimentos disponíveis na internet de graça.

Para as atividades que podem ser desenvolvidas em casa com os pequenos, conversei com Priscila Perrinchelli Cavalheiro Vieira, professora de educação física e especialista em recreação infantil. Vejam que interessante as dicas dela:

 

1-Libere a imaginação

As crianças adoram atividades lúdicas, confeccionar brinquedos, por exemplo, é algo bem legal que prende bastante a atenção. Ler e estimular que elas contem histórias também é uma forma divertida de se distrair e trabalhar a criatividade.

2-Participe da festa

Sim, o trabalho não vai permitir você parar toda hora para dar atenção, masss uma paradinha de cinco minutos quando a criança te solicitar vai fazê-la ficar animada para voltar a brincar sozinha. “ela sentirá que foi atendida e logo estará entretida novamente com a atividade”, assim diz Priscila. Ela reforça que até os seis anos a criança ainda não adquiriu total autonomia para brincar sozinha e por isso sente a necessidade de fazer suas brincadeiras e tarefas sempre com um adulto por perto.

3-Resgate brincadeiras antigas

Outra idea é resgatar brincadeiras antigas do tempo dos nossos pais como o jogo das Cinco Marias, pesinhos feitos com retalhos de tecidos e preenchidos com arroz ou areia. “A ideia é que os cinco caibam em uma mão ao jogar para cima e tentar pegar o máximo de peças”.

4-Aproveite as áreas externas

Quem tem varanda ou jardim deve aproveitar estes espaços para brincadeiras que possibilitem uma liberdade maior para a criança correr, andar de bicicleta, brincar de bola e gastar bastante energia.

5-Regras são regras

Segundo Priscila, criança gosta e precisa de regras também. “Ela se sente útil quando pode ajudar, então sempre que terminar de brincar é importante falar para guardar os brinquedos, mesmo que os pais ajudem”, diz Priscila. Também vale pedir um help para a criança ajudar em casa como pôr a mesa e guardar a roupa suja.

6-Mantenha os horários

As crianças também gostam de rotina e com os horários determinados para cada coisa elas se sentem mais seguras. Por isso, na medida do possível, é importante manter a mesma rotina de antes para refeições, brincadeiras e sono.

E aí, curtiram? Fiquem avonts pra dividir suas experiências! 😀 Bjs